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M16 - Nebulosa da Águia - HaRGB

Nome: Nebulosa da Águia, NGC 6611, Messier 16

Tipo: Aglomerado aberto estelar com nebulosidade

Distância: aprox. 7.000 anos-luz

Magnitude Aparente: 6,4

Constelação: Serpente (Cauda) [1]

A Nebulosa da Águia é uma notável região ativa de formação estelar localizada na constelação da Serpente (cauda). A nebulosa, uma nuvem gigante de gás interestelar e poeira, já criou um considerável aglomerado de estrelas jovens. O aglomerado é também chamado de NGC 6611 e a nebulosa como IC 4703. O aglomerado foi descoberto em 1745 por Philippe Loys de Chéseaux. Em 1764, Charles Messier catalogou novamente o aglomerado como M16 mas descreveu a presença de uma tênue névoa, provavelmente indicações da nebulosa [1].

Este enxame estelar tem somente 5,5 milhôes de anos (de acordo com Sky Catalog 2000 e Gotz) com uma formação estelar ainda ativa na nebulosa; isto resulta na presença de muitas estrelas quentes do tipo espectral O6. Estima-se que o aglomerado tenha uma extensão de 15 anos-luz e a nebulosa tenha uma extensão aproximada de 70 x 55 anos-luz [1].

Os destaques desta nebulosa não param por aí. Ainda temos nesta nebulosa os famosos "Pilares da Criação", estruturas com formato similar à estalagmites localizadas no centro da imagem. Essa região já foi alvo do telescópio espacial Hubble em 1995 criando imagens que encantaram o mundo. As colunas dos pilares são compostas de hidrogênio e poeira, que agem como incubadoras de novas estrelas. Dentro das colunas e na superfície, os astrônomos encontraram nós, ou glóbulos, de gás mais denso, chamados EGG (Evaporating Gaseous Globules - Glóbulos Gasosos em Evaporação). Várias estrelas estão sendo formadas no interior destes glóbulos [2].

Fonte:

[1] messier.seds.org/m/m016.html

[2] wikipedia

Registrei esta imagem em duas sessões: 24 de junho de 2017 em Munhoz - Minas Gerais - Brasil e outra em 27 de julho de 2017 na zona rural de Campo Belo - Minas Gerais - Brasil.

Dados técnicos:

Gain: 0, Offset: 10, temperatura da câmera: -15°C, exposição total de 7h08m, darks, flats e bias aplicados.

O canal de luminância foi composto pela junção da banda H-Alpha e da luminância extraída do canal RGB.

Filtros

H-Alpha: 54 x 300s / Bin 1x1

R: 22 x 150s / Bin 2x2

G: 21 x 150s / Bin 2x2

B: 20 x 150s / Bin 2x2

Equipamento:

- Montagem Equatorial Orion Atlas EQ-G

- Telescópio Ritchey-Chretien 8" F8 Fibra de Carbono GSO

- Câmera ZWO ASI1600MM Cooled

- Redutor focal Astro-Physics 67 CCDT

- Auto guiagem com câmera ZWO ASI120MM em OAG

- Roda de Filtros ZWO 5 posições

- Filtro Optolong 1,25" H-Alpha 7nm

- Filtro Optolong 1,25" R

- Filtro Optolong 1,25" G

- Filtro Optolong 1,25" B

- QHY Polemaster

Softwares

- Captura: APT - Astro Photography Tool 3.50

- Processamento: PixInsight 1.8 e Adobe Photoshop CS5

- Guiagem: PHD2

- Controle: EQMOD e SkyTechX

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M16 - Eagle Nebula - HaRGB

Name: Eagle Nebula, NGC 6611, Messier 16

Type: Open cluster with nebulosity

Distance: near 7,000 light-years

Apparent magnitude: 6.4

Constellation: Serpens Cauda [1]

The Eagle Nebula Messier 16 (M16) is a conspicuous region of active star formation, situated in Serpens Cauda. The starforming nebula, a giant cloud of interstellar gas and dust, has already created a considerable cluster of young stars. The cluster is also referred to as NGC 6611, the nebula as IC 4703. The discoverer, Philippe Loys de Chéseaux, describes only the cluster when recording his 1745-1746 discovery. Charles Messier, on his independent rediscovery of June 3, 1764, mentions that these stars appeared "enmeshed in a faint glow", probably suggestions of the nebula [1].

This stellar swarm is only about 5.5 million years old (according to the Sky Catalog 2000 and Götz) with star formation still active in the Eagle Nebula; this results in the presence of very hot young stars of spectral type O6. The cluster has a linear extension of about 15 light years. The nebula extends much farther out, to a diameter of over 30', corresponding to a linear size of about 70x55 light years [1].

The highlights of this nebula don't stop here. We found in this nebula the famous "Pillars of Creation", structures similar to stalagmites situated in center of image. This region was target of Hubble Space Telescope in 1995 that made incredible images. The columns of pillars are composed of hidrogen and dust, that act like incubator of new stars. Inside of columns and surface of this structures, the astronomers found nodes, or globules, of dense gas, known as EGG (Evaporating Gaseous Globules). Various stars are being formed inside this globules [2].

Sources:

[1] messier.seds.org/m/m016.html

[2] wikipedia

I registered this picture in two sessions: June, 24th 2017 in Munhoz - Minas Gerais - Brazil and other session at July, 27th 2017 in rural zone of Campo Belo - Minas Gerais - Brazil.

Technical data:

Gain: 0, Offset: 10, camera's temperature: -15°C, 7h08m of exposition, darks, flats and bias applied.

The luminance channel was composed by H-Alpha narrowband and luminance extracted from RGB channel.

Filters

H-Alpha: 54 x 300s / Bin 1x1

R: 22 x 150s / Bin 2x2

G: 21 x 150s / Bin 2x2

B: 20 x 150s / Bin 2x2

Equipments:

- Equatorial Mount Orion Atlas EQ-G

- GSO Ritchey-Chretien Telescope 8" F8

- ZWO ASI1600MM Cooled

- Focal reducer Astro-Physics 67 CCDT

- Guided with ASI120MM ZWO using OAG

- ZWO EFWmini (5 x 1.25")

- Filter Optolong 1.25" H-Alpha 7nm

- Filter Optolong 1.25" R

- Filter Optolong 1.25" G

- Filter Optolong 1.25" B

- QHY Polemaster

Softwares

- Capture: APT - Astro Photography Tool 3.50

- Processing: PixInsight 1.8 and Adobe Photoshop CS5

- Guiding: PHD2

- Control: EQMOD and SkyTechX